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sábado, 11 de dezembro de 2010

ESTAMOS NA CONSTRUÇÃO DESTE BLOG. CASO VOCÊ TENHA FOTOS ANTIGAS DE PESSOAS QUE DE ALGUMA FORMA FORAM OU SÃO IMPORTANTES PARA O NOSSO MUNICÍPIO, SOLICITO ENVIAR-ME. MUITO OBRIGADO.

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sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

CONHEÇA A FEIRA SEMANAL DE JERICÓ.

Na feira semanal de Jericó, a população rural e urbana se encontram, na típica e saudável comercialização. É bem verdade que não é como antes, tendo em vista que a zona rural está bem mais próxima à cidade.
Crédito da foto: Júnior Lima Calado.

PERSONALIDADES DE ONTEM

ANTÔNIO ANDRADE DE FREITAS

PERSONALIDADES DE HOJE


EUDES VIANA DE FREITAS (foto digitalizada em breve).
Filho de Euclides Viana de Freitas e Francisca Viana de Freitas, iniciou sua vida estudantil no Colégio Agrícola de catolé do Rocha, onde morou no internato daquela instituição, cursando “mestre agrícola”. Em seguida, buscando um melhor aperfeiçoamento, apesar de não ter condições financeiras, concluiu o Técnico em Contabilidade no Colégio Dom Vital.
Conheceu e “furtou” Dona Nevinha, para em seguida com ela casar no ano de 1970. Passou séria dificuldades, tendo inclusive quando nascido sua primeira filha, a hoje Dra. Janaína Freitas, não tendo nem mesmo o dinheiro do leite para alimentá-la. Como a dificuldade foiuma constante na sua vida, com muito sacrifício e trabalho árduo, montou em sociedade uma farmácia, que logo em seguida feito à falência.
Não tendo nenhuma outra saída, foi trabalhar no cabo da enxada e como um ano e da luta do campo, com ousadia e muita força de vontade iniciou com suas próprias mãos, a construção de um prédio comercial entre os anos de 1973 à 1974, sendo tratado por muito como louco, por não ter a condição financeira necessária para edificar tal obra. Este prédio, hoje, é a sede da rede FARMA FREITAS, que no momento conta com 05 farmácias espalhadas pela região. Este empreendimento foi repassado para seu filho, Euclides Viana de Freitas.
Como meio de investimento, declinou-se de forma mais incisiva no ramo agropecuário, tendo hoje a Fazenda São Francisco como outra fonte de renda.
Com um grande tino comercial, abriu um novo empreendimento, o Freitas Auto Posto, em Jericó, que conta com 02 unidades nos dias atuais.


MOACIR VIANA DE FREITAS FILHO (foto digitalizada em breve).
Nascido na cidade de Jericó, no dia 08 de dezembro de 1964, filho de Moacir Viana de Freitas e Cecídia Andrade de Freitas. Teve uma infância como toda criança da época. Criando no sítio Montes Claros, estudando na cidade, percorria o percurso de quatro quilômetros diários para ir e vir à Escola Estadual Francisco Maia, fazendo esse trajeto por aproximadamente 08 anos. Depois concluiu o curso técnico em agropecuária na Escola Agrotécnica de Catolé do Rocha, (Cajueiro). Após chegar a maioridade, trabalhou no Estado do Ceará no ramo da construção civil, do ano de 1988/89. Em 1990 foi para São Paulo procurar melhor meio de sobrevivência, voltando poucos meses depois  por não ter obtido sucesso nesta empreitada.
No final do mesmo ano, teve a idéia de envolver-se no ramo avícola e em Jericó iniciou a implantação, na prática deste sonho. Mesmo com os obstáculos e falta de incentivo, nunca desistiu de crescer profissionalmente. No sítio onde viverá, construiu um galpão no muro da casa de sua genitora.  Com a real possibilidade de sucesso manteve a criação de forma acanhada por quatro longos anos. Em 1994 tudo compactuou para seu erguimento e entrou para a política em 1996, sendo eleito vereador, com 275 sufrágios, sendo o mais votado no pleito.
Após muitas desilusões nesta nova carreira, largou a política, não sendo candidato a reeleição em 2000. Os compromissos financeiros o obrigarão a deixar Jericó mais uma vez, à procura de meios que possibilitasse honrar seus negócios. Foi morar com a esposa e seus filhos em Coremas, onde com muito trabalho e esforço, tendo na parceira inseparável o alicerce crucial para fazer a volta por cima, ingressou no mesmo ramo anterior, arrendando galpões de criação de aves. Não tinha valores, bens, porém tinha crédito e isso foi determinante para iniciar a retomada do sonho.
Com o passar do tempo, adquiriu outras propriedades e foi crescendo paulatinamente, sempre tendo como âncora a família.
É visto hoje com um empresário de sucesso e a receita para o seu sucesso é basicamente o que fora citado anteriormente: trabalho, determinação, família e garra, além do incondicional e indispensável amor ao CRIADOR DO UNIVERSO.
É casado com a senhora Magna Lene Pinheiro de Freitas e tem dois filhos: Rebeka Rândala, que nasceu em 1991 e João Víctor, nascido em 1996. 
 




LAURO PEREIRA DA PAIXÃO (foto digitalizada em breve).
Nasceu em 22 de janeiro de 1922. Filho de Augustinho Pereira da Paixão e Rosa Viana de Freitas.
Estudou com o "professor da época, Senhor Antônio Santana que era adepto da palmatória.
"Ou aprendia a lição ou a palmatória funcionava."
Com esforço, obteve recursos para ajudar à quem o procurava. Casou-se com Dona Nevinha.
Primeiro prefeito eleito de Jericó em 1959, administrou o município de 30/11/1959 à 29/11/1963. (sendo que licenciou-se próximo ao final deste período, para disputar outro pleito). Como prefeito conseguiu a implanta ção do telefone magnético para Jericó, que para a època era um grande feito. Água encanada, dois grupos escolares na zona rural (sítio Timbaúba e Povoado de Mato Grosso). Tendo trabalhado intensamente para emancipar Bonsucesso, então distrito de Jericó, também foi seu primeiro gestor entre 30/11/1963 até 31/01/1969, sendo candidato único. Simultaneamente, diante do carisma que exercia junto a população, elegeu como seu sucessor em Jericó, seu amigo de confiança Raimundo Nobre da Silva. Como a lei permitia, em 1962 candidatou-se a deputado estadual, não obtendo êxito, voltou para o governo municipal. Em 31/01/1969 à 30/01/1973 teve seu retorno pelas urnas a prefeitura de Jericó.
O mais curioso é que naquele tempo não haviam subsídios para a educação suficientes, então, investiu do próprio bolso o dinheiro necessário para formar em pedagogia (ensino médio), 60 jovens de Jericó.
Intitula-se "ESCRAVO DO POVO", tanto de Jericó, como de Bonsucesso. Mas isso foi o que lhe deixou tanto tempo na política: a vontade de ajudar seus conterrâneos.
Temperamental e opinioso, faz 38 anos que não pisa em solo jericoense, sendo o motivo uma desavença com um político do município ainda vivo. Quando sua genitora faleceu, foi até o contorno, a entrada da cidade, mas não entrou e nem acompanhou o cortejo fúnebre.
Teve seis filhos: Maria Formiga de Souza; Maria de Lourdes; Maria Lúcia; Francisco das Chagas; Lauro Filho e Augustinho Neto.

HISTÓRIA DE JERICÓ

Jericó teve diversos nomes, dentre eles, Quixó Penoso, Caaporã e Itacambá. Suas terras fizeram parte do município de Catolé do Rocha.
A origem do povoado foi em uma fazenda de propriedade de Alexandre Matias de Melo, por volta de 1870. Nesta época, ele fez a doação de terreno para a construção de uma igreja em homenagem a Nossa Senhora dos Remédios e o seu primeiro vigário foi o padre Tert. 
Pouco depois foram construídas casas ao redor da igreja, nascendo assim a aglomeração urbana.
Os serviços de correios começaram em 1902, sendo a correspondência, como tudo naquela época, transportada em lombo de animais.
Em 1922 o lugarejo foi invadido por um grupo de cangaceiros, liderados por Ulisses Liberato e Sebastião Pereira. Foram cometidas atrocidades e muitos foram os prejuízos da população.
Os cangaceiros só foram rechaçados por iniciativa de um grupo de corajosos moradores, onde se destacaram Antônio Felipe, João Bento e os soldados João Ferreira e João Belarmino.


A emancipação política só ocorreu em 08 de maio de 1959.